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Nas Trilhas da Leitura - Dia Internacional das Mulheres

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O Dia Internacional da Mulher é comemorado anualmente em 8 de março. A data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, com o objetivo de relembrar as lutas sociais, políticas, econômicas das mulheres no mundo todo. Junto à memória da busca das mulheres ao acesso de direitos fundamentais, esse dia é um convite para celebrar a presença feminina nos diferentes espaços da cultura, da sociedade, das tradições religiosas, e sua contribuição original para o bem comum.

De acordo com os registros históricos, o primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909, nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América. Foi a partir da Revolução Industrial de 1789, que elas passaram a ir para as ruas, exigindo melhores condições de trabalho, igualdade entre os sexos, melhores salários, entre outros fatores. Durante anos consecutivos, em diversos países ocorreram manifestações, reunindo multidões de mulheres que reivindicavam por seus direitos.

Em 1910, aconteceu a primeira Conferência Internacional de Mulheres, em Copenhague, na Dinamarca. Na ocasião, a proposta de instituir uma data em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, da socialista Clara ZetKin, foi aprovada. No ano seguinte, em 1911, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado por milhares de pessoas na Alemanha, Áustria, Dinamarca e Suíça. Em 25 de março do mesmo ano, houve um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, nos Estados Unidos, onde morreram 146 trabalhadores, sendo a maioria mulheres. Depois desta tragédia, para muitas pessoas foi um fato que deu origem ao Dia Internacional da Mulher.

Para marcar esse dia, algumas indicações de obras literárias do acervo de nossa biblioteca:

- Todo dia é dia de Malala – Rosemary McCartney e Plan International. Tradução de Adriana de Oliveira. Malala Yousafzai é uma inspiração para todos. Ela morava no Paquistão quando foi baleada por talibãs simplesmente porque queria frequentar a escola. Desde aquele instante, ela chamou a atenção do mundo inteiro por sua coragem, tornando-se porta-voz dos direitos das mulheres em todo mundo. O livro é uma carta para Malala, ilustrada por belas fotografias. Meninas de todos os lugares expressam sua compaixão, solidariedade e admiração por Malala. Muitas delas conhecem, por experiência própria, os muros que se erguem no caminho devido à desigualdade de gênero. Alguns desses muros são a pobreza, a descriminação e a violência. Em Malala, essas meninas reconhecem uma líder, uma vencedora e uma amiga. Em 2014, Malala Yousafzai se tornou a pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz.

-A história de Greta: ninguém é pequeno demais para fazer a diferença: A biografia não oficial de Greta Thunberg - Valentina Camerini; tradução de Aline Leal. Esta é a história de coragem e determinação da jovem sueca Greta Thunberg, que, inconformada com a indiferença da “gente grande” ao problema do aquecimento global, resolveu fazer uma greve escolar para salvar o planeta. Com apenas 15 anos, ela iniciou um movimento mundial que já levou milhares de pessoas às ruas, provando que ninguém é pequeno demais para fazer a diferença. Hoje, Greta é a maior voz na luta para conscientizar os líderes mundiais de que o tempo da esperança acabou e que, se não entrarmos em ação, logo será́ tarde demais.

- Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis – Jarid Arraes. Talvez você já tenha ouvido falar de Dandara e Carolina Maria de Jesus. Mas, e Eva Maria do Bonsucesso? Na Agontimé? Tia Ciata? Essas (e tantas outras) mulheres negras foram verdadeiras heroínas brasileiras, mas pouco se fala delas. Diante desse apagamento, há anos a escritora Jarid Arraes tem se dedicado a recuperar e recontar suas histórias.
O resultado é uma coleção de cordéis que resgata a memória dessas personagens, que lutaram pela sua liberdade e seus direitos, reivindicaram seu espaço, levantaram sua voz contra a injustiça e a opressão. O livro reúne quinze dessas histórias impressionantes, ilustradas por Gabriela Pires.

- Cecília de Bolso: uma antologia poética – Cecília Meireles. Este volume reúne 157 poemas de Cecília Meireles (1901-1964), uma das grandes vozes da poesia em Língua Portuguesa de todos os tempos. "Motivo", "Retrato", "Epitáfio da navegadora", "Canção excêntrica", "Reinvenção", "Ou isto ou aquilo" – o leitor encontrará aqui estes e outros poemas inesquecíveis da mais lírica poeta do modernismo brasileiro, que cantou como ninguém a reinvenção da vida e a serenidade frente à passagem do tempo.

- Tarsila do Amaral – Angela Braga – (coleção mestres das artes no Brasil) – Era uma vez mais uma criança com incrível vocação artística.
Uma criança que dava nome às pedras e que fazia bonecas de mato.
Muito tempo se passou até que ela viesse a se tornar um símbolo da Arte Moderna Brasileira.

- As meninas – Lygia Fagundes Telles – O livro narra os encontros e desencontros de três jovens universitárias com o conturbado mundo que as cerca no tempo da ditadura militar no Brasil. Cada uma a seu modo, vivem na carne e no espírito as dramáticas transformações sociais e políticas do período. Lygia Fagundes Telles entrelaça numa fina tapeçaria o destino e vozes dessas três criaturas, compondo um romance envolvente e de grande impacto emocional, que capta como poucos a atmosfera da época em que foi escrito.

- O Diário de Anne Frank – Anne Frank – O retrato da menina por trás do mito. O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona milhões de leitores. Seu diário narra os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.

- Minha história: Michelle Obama – Michelle - Um relato íntimo, poderoso e inspirador da ex-primeira-dama dos Estados Unidos. Com uma vida repleta de realizações significativas, Michelle Obama se consolidou como uma das mulheres mais icônicas e cativantes de nosso tempo. Em suas memórias, um trabalho de profunda reflexão e com uma narrativa envolvente, Michelle Obama convida os leitores a conhecer seu mundo, recontando as experiências que a moldaram — da infância na região de South Side, em Chicago, e os seus anos como executiva tentando equilibrar as demandas da maternidade e do trabalho, ao período em que passou no endereço mais famoso do mundo. Com honestidade e uma inteligência aguçada, ela descreve seus triunfos e suas decepções, tanto públicas quanto privadas, e conta toda a sua história, conforme a viveu — em suas próprias palavras e em seus próprios termos. Reconfortante, sábio e revelador, Minha história traz um relato íntimo e singular, de uma mulher com alma e consistência que desafiou constantemente as expectativas — e cuja história nos inspira a fazer o mesmo.

- A guerra não tem rosto de mulher – Svetlana Aleksiévitch – Neste livro impressionante, Svetlana Aleksiévitch apresenta uma história ainda pouco conhecida, contada com detalhes pelas próprias personagens: as incríveis soldadas soviéticas que lutaram com bravura – e violência, mas sem perder a ternura – durante a Segunda Guerra Mundial. Um capítulo obscuro que agora ganha luz do dia e promete trazer novo entendimento sobre um dos eventos mais trágicos da história humana.

- Mulheres que correm com os lobos: Mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem – Clarissa Pinkola Estés – Tradução de Waldéia Barcellos. Medo, depressão, fragilidade, bloqueio e falta de criatividade são sintomas cada vez mais frequentes entre mulheres modernas, assoberbadas com o acúmulo de funções na família e na vida profissional. Esse problema, no entanto, não é recente, acredita a analista junguiana Clarissa Pinkola Estés. Ele veio junto com o desenvolvimento de uma cultura que transformou a mulher numa espécie de animal doméstico. Através da interpretação de lendas e histórias antigas entre elas Barba-Azul, Patinho feio, Sapatinhos Vermelhos e La Llorona a autora identifica a essência da alma feminina, sua psique instintiva mais profunda, com o arquétipo da Mulher Selvagem, e propõe o resgate desse passado longínquo, como forma de atingir a verdadeira libertação.

 

Referências:

Resumos retirados das próprias obras (livro físico);

https://www.infoescola.com/datas-comemorativas/dia-internacional-da-mulher/;

https://www.amazon.com.br › Minha-História-Michelle-;

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